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Data para as eleições em Angola com apoio da UNITA e da CASA-CE

Post by: 24 Abril, 2017

Os líderes dos principais partidos da oposição angolana, UNITA e CASA-CE, concordaram esta segunda-feira com a data de 23 de agosto para a realização de eleições gerais, apelando para que sejam "livres, justas e transparentes".

A posição foi expressa no final da reunião do Conselho da República, que aprovou por unanimidade a proposta do Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, para a realização de eleições gerais no dia 23 de agosto deste ano.

Em declarações à imprensa, o líder da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), Isaías Samakuva, referiu que estão criadas as condições para que o Presidente possa convocar eleições, na data sugerida e aceite pelos membros do Conselho da República.

Segundo Isaías Samakuva, as condições de forma geral estão criadas, mas foi chamada atenção, durante o encontro, para aspetos que precisam ainda ser resolvidos até ao ato eleitoral.

A UNITA tem insistido na necessidade de uma auditoria independente à base de dados dos mais de 9,4 milhões de eleitores registados no processo de atualização concluído a 31 de março.

Por sua vez, o líder da Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE), Abel Chivukuvuku, disse que foi recomendada unanimemente pelo Conselho da República que sejam convocadas as eleições gerais, mas também admitiu que há ainda "grande preocupação e desafio para todos".

"Isso também foi abordado durante a reunião. É trabalharmos todos no sentido de garantir que tenhamos em agosto eleições livres justas e transparentes, que possam, não só, orgulhar todos angolanos, mas sobretudo refletir a vontade do cidadão expressa no voto", avançou.

Já o vice-presidente do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), João Lourenço, sublinhou a importância da anuência dos membros do Conselho da República ao Presidente para a convocação de eleições gerais em agosto.

João Lourenço frisou ainda o apelo feito pelo Presidente de Angola à tolerância e ao civismo, para que as eleições decorram da melhor forma possível, destacando a necessidade de se assegurar que angolanos "possam exercer pacificamente o seu direito de votar" em agosto.

 

Lusa

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