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Obras do Novo Aeroporto de Luanda submetidas a correcções de engenharia

Post by: 28 Fevereiro, 2019

As obras do Novo Aeroporto Internacional de Luanda (NAIL) vão ser submetidas a correcções de engenharia e funcionalidade, para adequar a estrutura aos padrões da modernidade, inovação e de conforto dos passageiros.

As correcções ao projecto, a decorrer até ao ano de 2022, deverão ser encabeçadas por uma comissão técnica, a indicar, num processo que inclui a revisões e correcções.

Segundo o ministro dos Transportes, Ricardo de Abreu, que prestou a informação à imprensa nesta quinta-feira, a medida resulta de informações constantes de um memorando sobre o estado de execução da obra, aprovado hoje em Conselho de Ministros.

“Estamos a falar de um projecto que iniciou há dez anos, cuja concessão também é muito antiga”, afirmou o governante, numa referência à obra em edificação na comuna do Bom Jesus, no município de Icolo e Bengo, a 30 quilómetros de Luanda.

Em Outubro de 2017, após uma visita realizada pelo Presidente João Lourenço foi anunciado que o NAIL, só deveria iniciar a operar em 2019, um atraso de dois anos face à previsão anterior, justificado com dificuldades financeiras.

Entretanto, o ministro dos Transportes assegurou hoje que existe reserva financeira, por parte do Ministério das Finanças, para se avançar com as obras de correcções.

As obras do NAIL estão avaliadas em mais de cinco mil milhões de dólares.

Dados dos NAIL referem que a pista norte está com um grau de execução de 66 por cento, a pista sul com 56 e a placa central para acesso das aeronaves ao terminal está executada em 58 por cento.

No terminal principal está concluída a estrutura de betão armado e a estrutura metálica da cobertura, assim como a totalidade das fachadas.

O Novo Aeroporto Internacional de Luanda poderá acolher até 15 milhões de passageiros por ano, sendo dez milhões do tráfego internacional e cinco milhões do nacional.

Problemas de ordem financeira, técnica e operacional têm vindo a condicionar o decurso da empreitada e obrigaram a substituição do empreiteiro, com garantia de financiamento para a execução dos trabalhos.

Até o ano transacto, o projecto foi financiado por fundos da China.

Last modified on Quarta, 06 Março 2019 20:01
Luís da Silva Jr.

Sou jornalista angolano colunista político, escritor e editor do jornal eletrônico Voz de Angola desde setembro de 2017 

vozdeangola@gmail.com  Tel: +244954754894

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