Segundo a folha de informação rápida divulgada hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) de Angola, esta variação representa um decréscimo de 10,19 pontos percentuais em relação à observada no mês homólogo.
Comparando a variação homóloga atual com a registada no mês anterior, verifica-se uma desaceleração de 1,48 pontos percentuais, refere-se no documento.
Em termos mensais, o Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN) registou uma variação de 0,78% entre setembro e outubro de 2022.
Comparando as variações mensais (setembro a outubro de 2022) regista-se uma desaceleração de 0,01 pontos percentuais, ao passo que, em termos homólogos (outubro 2021 a outubro 2022), verificou-se uma desaceleração de 1,28 pontos percentuais.
A classe “Saúde” foi a que registou o maior aumento de preços em termos mensais, com uma variação de 1,74%. Destacam-se também os aumentos dos preços verificados nas classes “Vestuário e Calçado”com 1,72%, “Bens e Serviços Diversos” com 1,26% e “Bebidas Alcoólicas e Tabaco” com 1,09%.
Em termos homólogos, a classe “Alimentação e bebidas não alcoólicas” foi a que mais contribuiu para o aumento do nível geral de preços com 0,38 pontos percentuais durante o mês de outubro, seguida das classes: “Bens e Serviços Diversos” com 0,08 pontos percentuais, “Vestuário e Calçado” e “Saúde” com 0,06 pontos percentuais cada e “Mobiliário, Equipamento Doméstico e Manutenção” com 0,05 pontos percentuais cada.
Durante o mês de outubro de 2022, as províncias que registaram menor variação nos preços face a setembro foram Moxico com 0,59 %, Huíla com 0,63% e Lunda Sul com 0,66%. As províncias com maior aumento de preços foram: Zaire com 0,98%, Cuando Cubango com 0,97% e Cuanza Sul com 0,95%.
No início de novembro, o governador do Banco Nacional de Angola (BNA), José de Lima Massano, admitiu que a taxa de inflação da economia nacional poderá atingir um dígito antes do final do corrente ano, baseando-se na evolução da balança económica do país, impulsionada pela estabilização do preço do barril de petróleo.