A UNITA, maior partido da oposição, apelou hoje ao MPLA, partido no poder, e ao seu presidente, João Lourenço, que “abandonem a linguagem do ódio, da intolerância e da diabolização de quem pensa diferente”.
O MPLA, no poder em Angola, acusou hoje a UNITA de “oposição recauchutada”, que usa o parlamento como palco de ativismo político em busca de seguidores nas redes sociais, através de “disseminação de inverdades e de discursos enganadores”.
O MPLA, partido do poder em Angola, e a UNITA, principal força da oposição, vão mobilizar os seus militantes e apoiantes com marchas e comícios, previstos para hoje, em Luanda e noutras províncias angolanas.
Quase um ano depois das eleições gerais em Angola, que voltaram a dar a vitória ao MPLA, o partido do poder e o seu principal adversário, UNITA, mobilizam-se em marchas e comícios para mostrar a sua popularidade e apoio às lideranças.
Deputados da oposição e analistas políticos angolanos manifestam dúvidas que a UNITA consiga o apoio necessário para destituir o Presidente João Lourenço como anunciou num comunicado que levou o MPLA a acusar o partido do “galo negro” de querer obter o poder por meios ilegais.
A UNITA formalizou, esta quinta-feira, a sua disponibilidade para um diálogo aberto sobre questões de interesse comum com o Grupo Parlamentar do MPLA, mas diz-se indisponível para entrar num debate em que o tema de fundo seja o aumento do número de mandatos do Presidente da República.
O líder do MPLA, partido no poder em Angola, e presidente angolano criticou hoje os partidos políticos que “procuram fazer-se passar por grandes defensores dos interesses dos angolanos”, mas cujas práticas “demonstram precisamente o contrário”.
O parlamento angolano retoma na sexta-feira a eleição da composição definitiva da mesa da Assembleia Nacional, em concordância com a proposta apresentada há quatro meses pela UNITA, que “exigia” o cargo de segundo vice-presidente do órgão.
A Assembleia Nacional de Angola votou hoje contra o pedido de alteração da ordem do dia pelo grupo parlamentar da UNITA, maior partido da oposição angolana, para debater a greve dos professores, que termina esta sexta-feira.
O líder da UNITA, maior partido da oposição angolana, foi hoje recebido pelo Presidente de Angola, João Lourenço, defendendo maior diálogo entre as instituições e lideranças políticas e a despartidarização do país.