Sílvia Lutucuta, que falava hoje durante uma declaração sobre a situação epidemiológica no país, marcada nos últimos cinco dias pelo aumento exponencial de casos de covid-19, disse que vão também poder realizar a testagem farmácias com condições para referenciação ou informação do diagnóstico das testagens a serem feitas, com os testes estabelecidos e certificados pelo Instituto Nacional de Investigação e Saúde.

“Não será uma testagem gratuita, mas a nossa população terá mais uma opção para além da testagem que já é feita nas nossas instituições públicas e nas clínicas privadas”, disse.

A governante angolana salientou que continuará a ser reforçada a testagem, decorrendo o processo em várias instituições públicas “e os resultados não são nada animadores”.

“Para cortar a cadeia de transmissão, precisamos de vacinar, cumprir com as medidas de proteção individual e coletiva e assim, desta forma, salvarmos o nosso país”, apelou.

A titular da pasta da Saúde de Angola apelou à população para se vacinar, informando que até à data foram administradas 11,1 milhões de doses, das quais 7,2 milhões são da primeira dose, correspondendo uma cobertura de 47,9%.

“Mas temos esses sete milhões de pessoas para fazerem a segunda dose da vacina para estarem protegidas, temos apenas 3,5 milhões de pessoas com as doses completas, o que corresponde a uma cobertura de 24,3% da população alvo, de idade igual ou superior a 18 anos, num total de 15,7 milhões”, disse.

O país começou a fazer o reforço da vacina contra a covid-19, administrando a terceira dose, no passado dia 16 deste mês, e até ao momento já foram imunizadas 22.677 pessoas, e foram vacinadas 657.004 crianças e adolescentes entre os 12 e os 17 anos.

Angola regista um total de 67.170 casos positivos, 63.894 recuperados, 1.564 casos ativos e 1.743 óbitos.