O epidemiologista angolano Jeremias Agostinho considerou hoje importante que Angola adquira a vacina contra a malária, aconselhando o Governo a fazer esforços para a obter por meios próprios, “porque há muitos angolanos a morrer”.
Um total de 2.673 pessoas morreram em Angola vítimas de malária de Janeiro a Março deste ano, período em que as autoridades sanitárias registaram 2.744.682 casos da doença que é a principal causa de morte no País.
A ExxonMobil contribuiu, nos últimos 20 anos, com 41 milhões de dólares (37,4 milhões de euros) para o combate à malária em Angola, a principal causa de morte no país, anunciou a petrolífera norte-americana
A Nigéria, o país com mais casos de malária e mortes no mundo, tornou-se a segunda nação a aprovar o uso de uma vacina contra a doença desenvolvida pela Universidade de Oxford, Reino Unido, anunciou hoje a agência reguladora nigeriana.
A direção do Hospital Municipal de Cacuaco, o terceiro mais populoso de Luanda, está preocupada com o elevado número de casos de malária registados, nos últimos dias, e a falta de medicamentos e meios para atender à procura.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou hoje a extensão da utilização de uma vacina contra a malária utilizada em três países africanos participantes num projeto-piloto considerado seguro, apesar da relativa baixa eficácia.
Angola recebeu 21 mil litros de biolarvicidas, produto para eliminar larvas de mosquitos, no âmbito da sua estratégia de combate à malária, que este ano provocou mais de 9.000 mortos em 6.000.000 de casos, anunciou hoje o Governo.