Oeconomista-chefe da consultora Eaglestone, Tiago Dionísio, considerou esta terça-feira, 1 de Outubro, que o sector petrolífero em Angola vai continuar a ser dominante na próxima década, apesar de haver uma redução gradual da sua importância para a economia.
Angola espera aumentar para 25% a quota do gás natural na sua matriz energética até 2025, devido aos "investimentos significativos" na extração em gás, segundo a organização da conferência Angola Oil & Gas (AOG) 2024.
A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) e a petrolífera estatal angolanas contrataram um serviço especializado para identificar a presença de petróleo e outros hidrocarbonetos na área dos blocos terrestres da Bacia do Kwanza.
O economista Alves da Rocha disse hoje que a falta de investimento na prospeção, desenvolvimento e investigação petrolífera em Angola poderá afastar as grandes companhias estrangeiras para a Namíbia, onde o ambiente de negócios “é aceitável”.
A petrolífera estatal angolana Sonangol vai integrar a nova estrutura societária da Tosyali Iron & Stell Angola para a exploração do projeto mineiro siderúrgico de Kassinga, na província angolana da Huíla, foi hoje divulgado.
A Sonangol já alienou 49 ativos que pertenciam ao grupo, mas só poderá avançar para a privatização depois de ser ultrapassado “o tema das subvenções”, disse à Lusa o diretor financeiro da petrolífera estatal angolana.
Angola adquiriu 1,1 milhões de toneladas métricas de combustíveis no segundo trimestre de 2024 avaliadas em 689 milhões de dólares (644 milhões de euros), menos 8% em relação ao trimestre anterior, segundo dados oficiais.
A Agência Internacional de Energia (AIE) prevê que a produção de petróleo em Angola fique ligeiramente acima de 1 milhão de barris por dia até 2030, caindo 100 mil barris face aos 1,18 milhões de produção atual.
O Presidente angolano, João Lourenço, disse hoje que a Sonangol deve ter a ambição de aumentar a produção de petróleo e de gás, mas também de olhar para outras fontes de energia como as suas congéneres internacionais.
O presidente da petrolífera estatal angolana Sonangol, Sebastião Gaspar Martins foi hoje reconduzido no cargo, após terminar o seu mandato de cinco anos na semana passada, segundo um decreto presidencial.