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Concurso para quarto operador de telecomunicações em Angola termina a 27 de fevereiro

Post by: 29 Novembro, 2017

O Governo angolano lançou hoje o concurso público internacional para um quarto operador de telecomunicações, incluindo a rede fixa, móvel e de televisão por subscrição, com a apresentação de propostas a decorrer até 27 de fevereiro.

De acordo com o edital do concurso, publicado hoje pelo Ministério das Telecomunicações e das Tecnologias de Informação de Angola, este procedimento será conduzido pelo Instituto Angolano das Comunicações (Inacom) e visa a concessão de mais um serviço público de comunicações eletrónicas de âmbito nacional.

O anúncio feito através deste edital, consultado pela Lusa, refere tratar-se de um concurso público internacional limitado por prévia qualificação e que o caderno de encargos poderá ser levantado a partir de 27 de dezembro de 2017, no Inacom.

O prazo limite para apresentação de candidaturas junto daquele organismo, regulador do setor, é de 27 de fevereiro de 2018, sendo o único critério de adjudicação, segundo o anúncio de hoje, a "proposta economicamente mais vantajosa, tendo em conta os critérios enunciados no caderno de encargos ou no convite à apresentação de propostas".

O ministro das Telecomunicações e Tecnologias de Informação, José Carvalho da Rocha, anunciou na segunda-feira, em Luanda, a abertura do mercado das telecomunicações angolanas a um quarto operador, integrando o Estado a estrutura acionista com 45% do capital.

"Vamos aumentar a concorrência. Vai melhorar o serviço e vamos atuar sobre os preços e a qualidade do serviço", afirmou o governante.

Acrescentou que o Ministério das Telecomunicações e Tecnologias de Informação já recebeu "várias" manifestações interesse por parte de investidores nacionais e estrangeiros, mas que o processo, até à escolha final do operador, "não será concluído em menos de três meses".

Em simultâneo, acrescentou José Carvalho da Rocha, o Estado vai privatizar 45% do capital social da empresa pública Angola Telecom, que atualmente se dedica apenas à rede fixa.

Estas medidas inserem-se na reestruturação do setor das telecomunicações em Angola e para "dinamizar o mercado". Passam a existir apenas dois títulos para operadores, multiserviço e global, este designado como título unificado e que permite prestar todo o tipo de comunicações, móveis e fixas.

A privatização parcial da Angola Telecom, em processo de reestruturação, permitirá garantir, disse o ministro, o investimento necessário à sua entrada, também, nas comunicações móveis.

O mesmo acontecerá com a quarta licença que agora seguirá para concurso público, permitindo, além de telecomunicações móveis e fixas, também dados e televisão por subscrição.

Atualmente, o mercado das telecomunicações móveis é dominado pela operadora Unitel, da empresária Isabel dos Santos, existindo ainda uma segunda operadora, a Movicel.

De acordo com os números hoje revelados pelo ministro José Carvalho da Rocha, Angola tem atualmente mais de 11 milhões de cartões da rede móvel registados.

Last modified on Quarta, 29 Novembro 2017 11:53
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