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Governo “sem horizonte” para alcançar autossuficiência alimentar – ministro

Post by: 09 Julho, 2019
Governo “sem horizonte” para alcançar autossuficiência alimentar – ministro

O Governo angolano quer alcançar a autossuficiência alimentar para “garantir uma soberania segura”, mas, apesar das ações em curso, como o apoio à agricultura familiar, “não tem ainda um horizonte temporal” para alcançar esta meta, disse hoje fonte oficial.

“Estaria a mentir se lhe disser que daqui a um, dois ou três anos vamos atingir autossuficiência alimentar, temos é que trabalhar para resolver aqueles que são os pressupostos fundamentais para o desenvolvimento de qualquer agricultura”, disse hoje aos jornalistas o ministro da Agricultura e Florestas de Angola, Marcos Nhunga.

“A abordagem e o objetivo que o executivo tem é atingirmos a autossuficiência alimentar, tenho estado a referir muitas vezes isso porque um país sem autossuficiência e segurança alimentar não tem uma soberania segura”, apontou.

Segundo o governante, que falava hoje à margem da abertura oficial da 35.ª edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA) 2019, que decorre até sábado, em Luanda, “várias ações” estão já em curso com vista ao alcance da autossuficiência alimentar.

Referiu que são ações constantes na linha programática do setor que dirige, nomeadamente do “apoio à agricultura familiar, ao setor empresarial”.

“Mas dizer-lhe para quando, é muito difícil, porque há muitos fatores que emperram o desenvolvimento da nossa agricultura e temos que ir resolvendo esses problemas paulatinamente”, admitiu.

A edição 2019 da FILDA, que decorre sob o lema “Dinamizar o Setor Privado e Promover o Crescimento Económico, conta com a participação de 22 país, incluindo Portugal, convidado pela organização, e a Bielorrússia, que se estreia no certame.

Para Marcos Nhunga, a feira “é a demonstração do potencial que Angola tem em vários domínios, daquilo que se está a fazer no país e o que se poderá fazer no futuro. Esta é a montra onde nacionais e estrangeiros podem criar parcerias e negócios”, frisou.

O evento, que decorre na Zona Económica Especial Luanda- Bengo, há 25 quilómetros do centro da capital angolana, é promovido pelo Ministério da Economia e Planeamento de Angola e congrega 785 expositores.

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