A Assembleia Nacional aprovou esta quarta-feira, na generalidade, dois projectos de Lei de Alteração à Lei Orgânica das Eleições Gerais, um de iniciativa legislativa do grupo parlamentar do MPLA e outro da UNITA.
O MPLA, no poder em Angola, negou hoje as acusações sobre suposto "aliciamento" aos militantes da UNITA, principal força da oposição, garantindo que os 22 milhões de kwanzas (28,7 mil euros) são fruto "de uma denúncia feita pelo MPLA".
A UNITA, oposição, anunciou hoje que vai fazer uma queixa-crime à Procuradoria-Geral da República (PGR) angolana “contra o MPLA”, após reter 22 milhões de kwanzas (28,7 mil euros) derivados, supostamente, de uma “campanha de aliciamento” aos seus militantes.
A UNITA, oposição angolana, assegurou hoje que o seu presidente, Adalberto Costa Júnior, detinha apenas a “nacionalidade angolana originária” aquando da sua eleição e investidura, em 2019, considerando a impugnação do ato como “uma maquinação política e eleitoralista”.
O Governo angolano entregou hoje os certificados de óbito de quatro dirigentes da UNITA, maior partido da oposição em Angola, mortos durante os confrontos militares em Luanda, em 1992.
O Governo angolano exortou hoje os partidos a "cumprirem rigorosamente" com as medidas de prevenção à covid-19 nas atividades políticas de massa, forças partidárias reconhecem "incumprimentos" e prometem "mudar atuação".
Em entrevista a OPAÍS, o político, que ontem tornou pública a sua desvinculação da maior força política na Oposição, disse que saiu da organização, liderada por Adalberto Costa Júnior, por razões pessoais, descartando assim as vozes que, desde ontem, insinuam que terá saído da organização por influência do MPLA
Familiares de quatro antigos dirigentes da UNITA, falecidos no conflito pós-eleitoral de 1992, procederam, esta quinta-feira, em Luanda, a identificação das respectivas ossadas.
No acto, os familiares de Jeremias Kalandula Chitunda, Elias Salupeto Pena, Adolosi Paulo Mango Alicerces e Eliseu Chimbili realizaram, igualmente, os exames de DNA.
O maior partido na oposição em Angola considera que foi bom o Presidente João Lourenço ter quebrado o gelo ao pedir perdão às vítimas do 27 de Maio, contudo a UNITA pede uma maior abrangência no que toca aos acontecimentos negativos porque há outros factos que merecem a palavra do Chefe de Estado.
Casos de corrupção, diabolização do líder da oposição e desunião no partido governante enfraquecem as expectativas de democratização que alguns depositaram no Presidente João Lourenço