Cabindas queixam-se de não poder celebrar a efeméride que apontava para a autodeterminação do enclave
A polícia angolana impediu hoje e deteve seis ativistas de Cabinda, que tentaram realizar uma manifestação em frente à embaixada portuguesa em Luanda, para exigir a Portugal o cumprimento do acordo que permitia a independência do enclave.
O advogado que defende os três ativistas políticos detidos em Cabinda, desde junho de 2020, criticou hoje a falta de apoio por parte das organizações de defesa dos direitos humanos internacionais e nacionais.
Em entrevista com a DW África, Raúl Tati, deputado da UNITA pelo círculo eleitoral do enclave de Cabinda, não acredita que os ativistas detidos possam ter um julgamento justo.