O julgamento do empresário luso-angolano Carlos São Vicente, indiciado pelos crimes de peculato e branqueamento de capitais, começa hoje na 3.ª Secção Criminal do Tribunal da Comarca de Luanda, após adiamento no passado dia 26 de janeiro.
O julgamento do empresário angolano Carlos Manuel de São Vicente deveria ter começado hoje em Luanda, mas foi mais uma vez adiado devido a um erro na notificação do tribunal. Os seus advogados, que estão no local, estão a exigir a sua libertação imediata.
Visivelmente mais magro, o empresário chegou a tribunal mais de uma hora depois da hora da sessão. O jugamento foi adiado para análise de requerimentos apresentados pelas partes.
Um dos advogados do empresário Carlos São Vicente considerou hoje que as “arbitrariedades” do processo contra o luso-angolano prejudicam a imagem de Angola, e reafirmou a “ilegalidade” da detenção, salientando que a comunidade internacional vai estar “vigilante”.
O início do julgamento do empresário luso-angolano Carlos São Vicente, dono da AAA Seguros, está marcado para o dia 26 de janeiro, na 3.ª Secção Criminal do Tribunal da Comarca de Luanda, segundo fonte da defesa.
A defesa do empresário luso-angolano Carlos de São Vicente, detido em Luanda desde 22 de setembro de 2020, apelou hoje à sua “libertação imediata”, por excesso de prisão preventiva.
O Tribunal Arbitral da Suécia considerou improcedente uma ação do empresário angolano Carlos São Vicente contra o Estado angolano, disse fonte da Procuradoria-Geral da República de Angola.
O recente pronunciamento do advogado francês do angolano Carlos São Vicente, no qual diz que Carlos São Vicente é um bode expiatório do Governo, pode ter consequências inclusive nos investimentos de empresários estrangeiros em Angola.
A justiça angolana prolongou por mais dois meses, "sem qualquer justificação", a prisão preventiva do empresário luso-angolano, Carlos São Vicente, cujo estado de saúde se tem "seriamente agravado", afirmam os advogados de defesa em comunicado.
Os advogados do empresário luso-angolano Carlos São Vicente apresentaram uma queixa contra Angola na Comissão Africana dos Direitos Humanos por violação das regras de um julgamento justo e presunção de inocência e das condições de detenção.