João Lourenço gosta de se projectar como o oposto de José Eduardo dos Santos. Mais concretamente, gosta de chamar a si a imagem de combatente anti-corrupção - e de colar ao seu antecessor e à família deste o rótulo de corruptos.
Conhecendo bem a situação, já calejada após vários processos eleitorais denunciados, a oposição angolana decidiu contrariar as expectativas do regime e lançou publicamente a Frente Patriótica Unida.
2022 será marcado por acontecimentos relevantes que irão afectar as rotinas políticas e sociais dos tempos em que vivemos, de uma forma pouco habitual. Desde a gestão dos desafios inerentes à Covid-19 e a "celebração das eleições" à preparação de uma Angola pós-eleitoral e recuperação económica, os desafios são enormes.
Pois é sabido que com voto limpo não ganha, por isso mesmo para lhes dar tudo certo a aposta na fraude é a única garantia, eles têm consciência disso. Mas eles que não se esquecem que o povo também, povo esse que desta vez se for necessário até a sua vida vai colocar em jogo para não aceitar.
Com o “MPLA no poder”, Isaías Samakuva está a saber, da maneira mais desonrosa possível, que dívidas são para pagar.
David Mendes deixou ontem escapar no " Revista Zumbo" a fórmula de como o MPLA e o " seu" Tribunal Constitucional poderão contornar as providências cautelares que lhe foram movidas por dois dos seus militantes contestarios, deixando, porém, a UNITA amarrada ou refém dos seus dissidentes sobre o mesmo imbróglio judicial.
Muito se tem falado da OMATAPALO a nível das obras públicas em que desde o ano de 2017 já “ganhou” vários concursos públicos, ganhou entre aspas porque foram mais de 80% por ajuste direto, ou seja, indicação direta e que ascendem até 2021 a mais de cerca de dois mil milhões de USD.
Sensivelmente à distância 1460 dias de completar meio século da sua existência como estado livre independente e soberano, à tempo consideravelmente longo a esta parte, Angola atravessa um período de grande turbulência no qual se regista de um lado grande perplexidade no panorama político doméstico, do outro adversidades de ordem sócio-económica profundamente desafiantes e sem paralelo na história da nação.
Makas de uma angolana 1: Nós, os Angolanos, quando o assunto é competição, só aceitamos o último lugar (ou lugar nenhum) nos Jogos Olímpicos e ainda assim desde que esteja garantida, na cerimónia de abertura, boa nota para a indumentária
Como ponto prévio devo manifestar o meu total repúdio ao texto apócrifo que circula nas redes sociais acusando Teixeira Cândido Cândido de ter um plano em curso para sabotar iinstalações da media pública.