O Nice Group investiu mais de um milhão de yuan (130 mil euros) na construção da fábrica, que abriu portas em março de 2020, com uma capacidade inicial para produzir 20 mil toneladas de detergente por ano.
Apesar do impacto da covid-19, os produtos do Nice Group conseguiram tornar-se populares em Angola, defendeu na quinta-feira a Associação Industrial Chinesa de Produtos de Limpeza (CCIA, na sigla inglesa).
O Nice Group já tinha planos para mais duas fases de expansão que, segundo Zhuo Ziquan, diretor-geral da subsidiária angolana, irão criar a maior fábrica de capitais privados chineses em Angola.
O arranque da expansão foi anunciado durante uma visita à fábrica do embaixador da China em Luanda, Gong Tao, esta semana, referiu a CCIA num comunicado.
O diplomata prometeu apoiar ativamente o desenvolvimento do Nice Group em Angola e elogiou ainda as medidas de controlo da pandemia implementadas pelo grupo chinês.
Na semana passada, o presidente da ZEE Luanda-Bengo, António Henriques da Silva, disse desejar que o Nice Group possa começar a exportar os produtos fabricados em Angola.
A fábrica situada na ZEE Luanda-Bengo é a primeira unidade industrial criada em África pelo Nice Group, com sede na província de Zhejiang, no leste da China.
A aposta do grupo chinês em Angola nasce através de uma parceria com a empresa local NAKFA Comércio e Indústria Lda.
Em julho de 2019, aquando do lançamento da primeira pedra, o grupo chinês prometeu que a fábrica iria criar mais de mil postos de trabalho e melhorar a qualidade de vida dos africanos.
