A responsável fez essas declarações quando falava à Rádio Nacional de Angola, a propósito das alegações dos cidadãos de Luanda que apontam incapacidade das empresas vencedoras do concurso público para a limpeza da província.
Segundo Roberta Malaquias, as entidades públicas contratantes quando lançam concursos públicos acreditam na idoneidade e boa fé das empresas concorrentes, que se submetem aos procedimentos concursais.
Roberta Malaquias explicou ainda que a escolha do procedimento é feita em função de um valor estimado do concurso e que uma vez escolhido, esse procedimento vai acompanhar todo processo de formação do contrato público.
No âmbito do concurso público, o Governo da Província de Luanda (GPL) apurou sete operadoras para a limpeza da capital do país.
Trata-se da Empresa de Limpeza e Saneamento de Luanda (ELISAL-EP), indicada para os municípios de Luanda e Cazenga, ER-Sol (Icolo e Bengo), Sambiente (Quiçama e Viana), Multilimpeza (Cacuaco), Jump Business (Belas) e Chay Chay ( Kilamba Kiaxi), assim como o Consórcio Dassala/Envirobac (Talatona).
A província de Luanda produz, diariamente, pelo menos seis mil 800 toneladas de resíduos sólidos, que eram recolhidos, até 2020, por seis operadoras. Desde Janeiro último, a recolha do lixo é feita de forma "intermitente", o que originou grande acúmulo de resíduos sólidos em praticamente todos os municípios.
O Governo de Luanda tem vindo a promover campanhas de limpeza, com a participação da sociedade civil, para minimizar os estragos, até que as novas operadoras consigam devolver a imagem anterior da capital do país, onde de estima habitarem mais de sete milhões de pessoas.