O secretário de Estado da Economia de Angola, Ivan Marques dos Santos, disse hoje que o setor não petrolífero, em particular o agroindustrial, "é o motor do crescimento" do país e desvalorizou a importância das flutuações cambiais.
O saldo da conta corrente manteve-se superavitário em Angola no segundo trimestre do ano, equivalente a 0,4% do PIB, apesar da tendência decrescente face aos três meses anteriores e período homologo, segundo o Banco Nacional de Angola (BNA)
O Ministério das Finanças anunciou nesta segunda-feira, a disponibilização, recente, de 153 mil milhões de kwanzas para o apoio financeiro a produção de alimentos e proteína animal, no quadro da implementação da Agenda Económica do Executivo – medidas de estímulo à economia e de dinamização do seu potencial.
O empresário angolano Fernando Teles criticou hoje a concorrência desleal que diz afetar os produtores nacionais, a falta de apoio à produção nacional e defendeu um travão às importações, para que o país “vá para frente”.
O agrónomo angolano Fernando Pacheco disse hoje que o pacote de medidas governamentais sobre o aumento da produção nacional, da redução das importações e da melhoria do ambiente de negócios só irão resultarão com o “efetivo” funcionamento das instituições.
O Governo angolano anunciou hoje um conjunto de medidas para fazer face às dificuldades económicas e orçamentais, incluindo estímulos à produção nacional, que passa a ser de incorporação obrigatória na contratação pública.
A consultora BMI, do grupo Fitch Solutions, considerou hoje que uma desvalorização inesperadamente grande do kwanza, uma queda dos preços do petróleo ou atrasos nas reformas são os principais riscos para a economia de Angola.
A consultora BMI, do grupo Fitch Solutions, reviu hoje em baixa a previsão de crescimento para Angola este ano, antecipando um regresso à recessão, essencialmente devido à desvalorização do kwanza e ao aumento da inflação.
O Ministério da Economia e Planeamento angolano descartou hoje qualquer recessão económica em consequência da estagnação da economia do país no primeiro trimestre de 2023, devido à queda petrolífera, considerando que "programa estruturantes" devem inverter o curso.
O economista angolano Precioso Domingos criticou esta Quarta-feira a “manutenção da planificação central” por parte do Governo, situação que “amarra os empresários e eclipsa pequenos investimentos”, defendendo reformas de política e de mercado, sob pena de “uma nova recessão”.