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Nova fábrica estatal vai produzir fardamento para militares angolanos

08 Junho, 2017
Nova fábrica estatal vai produzir fardamento para militares angolanos

Angola vai ter uma empresa pública para produzir calçados e uniformes militares, conforme decisão governamental tomada em reunião do Conselho de Ministros, na quarta-feira.

"Entidade pública dotada de personalidade jurídica, autonomia administrativa, financeira e patrimonial, que tem por objeto principal a confeção de calçados e uniformes militares", refere a informação

Angola vai ter uma empresa pública para produzir calçados e uniformes militares, conforme decisão governamental tomada em reunião do Conselho de Ministros, na quarta-feira.

De acordo com a informação prestada no final da reunião, realizada em Luanda sob orientação do Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, o Conselho de Ministros aprovou o decreto presidencial que cria a Empresa Fabril de Calçados e Uniformes – Empresa Pública (EP).

“Entidade pública dotada de personalidade jurídica, autonomia administrativa, financeira e patrimonial, que tem por objeto principal a confeção de calçados e uniformes militares”, refere a informação, enviada à Lusa e que não adianta mais pormenores sobre a futura unidade.

Esta fábrica permitirá, nomeadamente, reduzir as importações de equipamentos militares por Angola.

Os três ramos das Forças Armadas Angolanas integram atualmente mais de 100.000 militares, somando-se ainda as forças de segurança, bombeiros e proteção civil.

A Lusa noticiou em 2015 que Angola aprovou a compra de fardamento e outro equipamento militar no valor de 44,6 milhões de dólares (quase 40 milhões de euros) a uma empresa chinesa.

Segundo um despacho do Presidente angolano autorizando a compra, a que a Lusa teve na altura acesso, o negócio envolvia a China Xinxing and Export Corporation, que segundo informação da própria empresa conta com 180.000 trabalhadores e mais de 50 subsidiárias da área militar, como fábricas de vestuário, calçado e proteção individual.

A empresa chinesa refere ter negócios com 40 países africanos, para onde vende anualmente mais de 100 milhões de dólares (88,9 milhões de euros) em equipamentos. 

LUSA

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