Segundo a supervisora municipal do programa de nutrição no Cubal, Custódia Cahunda, em declarações emitidas pela rádio pública angolana, foram internadas 8.110 crianças, das quais 4.823 foram curadas e 147 abandonaram o tratamento.
Um relatório do Governo angolano sobre insegurança alimentar e desnutrição aguda analisou a situação em três províncias (Namibe, Huíla e Cunene), entre março e maio deste ano, tendo a amostra registado um total de 11.400 crianças afetadas.
O estudo fez uma projeção, para o período entre outubro de 2021 e fevereiro de 2022, “correspondente à época de escassez de alimentos e de maior incidência da desnutrição aguda”, que indica que a situação poderá continuar a deteriorar-se.
Em julho deste ano, o representante do Programa Alimentar Mundial (PAM) em Angola, Michele Missoni, chamou a atenção para o aumento da desnutrição aguda, em particular em crianças com idade inferior a 05 anos, “que ficam mais suscetíveis a doenças”, em face da situação de seca severa que o país enfrenta nos últimos anos.