“É uma questão que chegou às autoridades, ocorreu um furto numa instituição, cabe ao SIC, como já está a fazer, a recolha de evidências no local de ocorrência do crime e vai espoletar ações investigativas competentes para determinação da autoria material e tudo fazer para deter e responsabilizar criminalmente eventuais autores”, afirmou Manuel Halaiwa, Diretor do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do SIC.
Questionado sobre algumas queixas quanto à demora do SIC na investigação de casos ligados a determinadas organizações políticas e representantes da sociedade civil considerou que cada processo é um processo e “cada caso é um caso”.
“O SIC não demora na sua ação, tão logo a notícia do crime chegue aos nossos piquetes cabe ao SIC espoletar todos os procedimentos legais para abertura do processo-crime e criar condições para a descoberta do crime, apelando a que estas ocorrências sejam de imediato comunicadas as autoridades”, salientou.
O secretário-geral do Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA) considerou esta semana que os profissionais da comunicação social estão a ser "atacados", anunciando uma marcha de repúdio para o dia 17 deste mês, ao anunciar um segundo assalto à sede da organização, em que foi furtado o computador principal.
Teixeira Cândido contou que dois outros jornalistas de um órgão de comunicação social angolano e outro estrangeiro foram igualmente assaltados este ano, tendo sido furtados os computadores eu se encontravam nas suas casas.
Teixeira Cândido considerou que a atividade sindical "não está fácil", relatando os casos de outros sindicalistas, nomeadamente dos sindicatos dos médicos e do tribunal supremo, que sofreram represálias, situações que representam "o condicionalismo que o sindicalismo está a atravessar".
No mês passado, a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), maior partido da oposição angolana, denunciou atos de agressão contra Ludmila Pinto, mulher do ativista e jornalista angolano Cláudio Emanuel Pinto, da Rádio Despertar, ligada à UNITA.
Ludmila Pinto terá sido vítima de perseguição e três agressões físicas, nomeadamente ataques, por indivíduos não identificados, com objetos cortantes, a última das quais ocorrida na "em plena luz do dia, na via pública, no espaço de dois meses", segundo a UNITA.