A criança foi levada ao Brasil aos cinco anos de idade, pelo seu pai que, após ter forjado os documentos, deixou-a nas ruas deste país.
Na altura, o menino, actualmente com 12 anos de idade, foi recolhido para um centro de crianças em situação de vulnerabilidade social.
Em declarações à ANGOP, Paulo Kalesi revelou que o caso foi notificado ao Ministério da Acção Social Família e Promoção da Mulher (MASFAMU) e ao Instituto Nacional da Criança (INAC), pela progenitora do menor, que pediu a intervenção do Estado para o seu “resgate”.
Salientou que face a situação, trabalhou-se com o Consulado de Angola em São Paulo e com os órgãos judiciais do Brasil, no sentido da localização e regresso da criança.
“A criança, acompanhada de uma advogada brasileira, chegou em Angola por volta das seis horas de segunda-feira e, na presença da Cônsul de Angola em São Paulo e de responsáveis do INAC, procedeu-se a entrega da menor”, explicou.
Sem detalhar os nomes, informou que a criança foi encaminhada ao município do Seles, província do Cuanza-Sul, local onde reside a sua progenitora e família. AB/OHA