Na primeira ocorrência, registada no dia 23 de junho, foi detida uma empresária brasileira de 33 anos, natural de Guarulhos, São Paulo, que viajava num voo da companhia TAAG com destino a Luanda. Após fiscalização rigorosa com recurso a raio-X, foram detectadas substâncias suspeitas no organismo da passageira.
Submetida a internamento hospitalar, a mulher acabou por expelir 63 cápsulas de cocaína, 62 encontradas no estômago e uma no órgão genital, totalizando 997 gramas da droga, conforme análise laboratorial.
A segunda detenção ocorreu no dia 28 de junho. A suspeita, de 43 anos, também proveniente de São Paulo, iniciou a expulsão de cápsulas durante o voo, nos sanitários da aeronave. A equipa de limpeza recolheu 27 cápsulas.
Na semana passada, as autoridades angolanas, por ocasião do Dia Mundial da Luta contra as Drogas procederam à incineração, em Luanda, de 295 quilogramas de cocaína, apreendida nos últimos dois anos.
Na ocasião, o porta-voz do SIC, Manuel Haialwa, disse que a maior parte da droga apreendida no referido período, era proveniente do Brasil, da localidade de Guarulhos, São Paulo, maioritariamente via aeroporto e outra por via marítima, dissimulada em caixas de coxas de frango e ventiladores dos contentores frigoríficos.