O presidente norte-americano, Joe Biden, vai estar em Angola entre 2 e 4 de dezembro. Um dos pontos altos da visita do líder dos EUA poderá ser a deslocação ao Lobito para verificar 'in loco' o desenvolvimento do corredor logístico que tem o nome desta cidade angolana.
O encarregado de negócios da Embaixada dos Estados Unidos em Angola disse hoje que os dois países celebram dentro de duas semanas a visita histórica do Presidente norte-americano a Angola, num ano “verdadeiramente memorável” na cooperação bilateral.
O secretário de Estado norte-americano, Anthony Blinken, felicitou Angola pelo 49.º aniversário da independência, que hoje se celebra, destacando a parceria "excecional" entre os dois países nos últimos anos.
O Presidente angolano, João Lourenço, felicitou hoje Donald Trump pela vitória nas eleições presidenciais norte-americanas, manifestando a convicção de que ambos os países manterão uma linha de atuação comum assente numa “reforçada confiança mútua”.
O analista de relações internacionais angolano Osvaldo Mboco considerou que a visita a Angola do Presidente norte-americano, Joe Biden, prevista para dezembro, continua a ter peso, defendendo que dificilmente serão descontinuados os acordos firmados.
Donald Trump foi eleito novamente presidente dos Estados Unidos nesta quarta-feira, concretizando um retorno surpreendente quatro anos depois de perder a disputa por sua reeleição e dando início a uma nova liderança norte-americana que provavelmente testará as instituições democráticas no país e as relações no exterior.
Apoiar a luta dos povos que clamam por liberdade e prosperidade é mais do que a maneira sensata de a América se relembrar dos nobres valores que nortearam a sua fundação.
O embaixador James Story assumiu, recentemente, a Missão Diplomática dos Estados Unidos da América (EUA) em Angola e São Tomé e Príncipe, na qualidade de Encarregado de Negócios.
O escritor José Eduardo Agualusa considerou que a visita de Joe Biden a Angola, entretanto adiada, é uma “tentativa dos Estados Unidos de ocuparem o lugar da China”, referindo que Luanda “pode ganhar” se souber negociar com os dois países.
A consolidação das relações de Angola com os Estados Unidos não fragiliza a cooperação com a China, segundo um especialista em relações internacionais, defendendo que Angola deve definir em termos estratégicos o que quer dos parceiros norte-americanos.