O parlamento angolano condenou hoje os tumultos em finais de julho, defendendo diálogo entre governantes e governados, com a UNITA (oposição) a acusar o Presidente angolano de ser "o culpado" dos protestos.
Três presidentes de associações de taxistas em Angola foram detidos por suspeita de associação criminosa, incitação à violência, terrorismo e atentado contra a segurança dos transportes, anunciaram esta segunda-feira as autoridades angolanas.
Três empresas vandalizadas e pilhadas, entre os dias 28 e 30 de Julho último, deram entrada dos seus documentos, esta segunda-feira, em Luanda, ao Banco de Poupança e Crédito (BPC) para solicitação de crédito e reparação dos danos dos seus estabelecimentos.
O líder da UNITA, maior partido da oposição angolana, manifestou hoje preocupação com a narrativa governamental sobre o envolvimento de “incentivadores à violência” e pediu um trabalho com isenção e responsabilidade.
O advogado do vice-presidente da Associação Nacional dos Taxistas de Angola (ANATA) alertou hoje para o estado de saúde de Rodrigo Luciano Catimba, detido há mais de uma semana, considerando que este precisa de assistência médica.
O presidente da Associação Nacional dos Taxistas de Angola (ANATA), Francisco Paciente, negou esta quinta-feira, em Luanda, a possibilidade de paralisação dos serviços de táxi, no período de 11 a 17 do corrente mês.
O Procurador-Geral da República angolano disse hoje que estão a ser analisadas as mortes nos tumultos registados na semana passada, frisando que "houve, no primeiro dia, uma situação de descontrolo da parte da população".
O advogado Jovete Domingos disse esta quinta-feira que o vice-presidente da Associação Nacional dos Taxistas de Angola (ANATA) está detido "ilegalmente", há uma semana, sem despacho de pronúncia do juiz, e desconhece os crimes de que é indiciado.
O Procurador-Geral da República angolano disse hoje que o vice-presidente da Associação Nacional dos Taxistas de Angola (Anata) já foi presente a um juiz de garantias e deve ser respeitada a decisão judicial.
Quatro organizações da sociedade civil angolana pediram investigações independentes às 30 mortes nos tumultos e não descartam o recurso à PGR. E defendem que João Lourenço e o Comandante-Geral da Polícia Nacional podem ser responsabilizados.