A Entidade Reguladora da Comunicação Social Angolana(ERCA) constatou “falta de equilíbrio e isenção” na cobertura mediática dos congressos dos dois maiores partidos angolanos, nomeadamente MPLA, no poder, e UNITA, oposição, apelando à "imparcialidade" dos órgãos públicos.
O Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA) manifestou-se hoje preocupado com o silêncio da Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERCA) face à postura da imprensa pública na cobertura dos congressos dos dois maiores partidos políticos, MPLA e UNITA.
Marco Galinha, presidente do grupo Global Media, tem mantido contactos tendentes a entrar no mercado angolano da comunicação social. A TV Zimbo e a rádio Mais, que agora estão nas mãos do Estado, podem ser os alvos. O grupo Ginga também poderá ser envolvido.
O jornalista e conselheiro da Entidade Reguladora da Comunicação Social Angolana (ERCA) Reginaldo Silva lamentou hoje a limitada intervenção deste órgão, sendo a regulação dominada pelo Governo, que tem tido, no último ano, "uma política de terra queimada".
As televisões públicas angolanas disseram hoje que vão retomar a cobertura das atividades da UNITA, maior partido da oposição, depois de terem recebido garantias de proteção dos jornalistas nas suas atividades políticas.
O Presidente angolano apelou hoje ao diálogo entre as duas televisões públicas do país e a UNITA, depois de estas terem decidido boicotar a cobertura do maior partido da oposição, após atos de intimidação a jornalistas numa manifestação.
Manifestantes que se presume serem militantes da UNITA impediram jornalistas da TV Zimbo de gravarem entrevistas durante a manifestação do passado sábado, 11, organizada por aquele partido da oposição, confirmou um dos jornalistas.
A Comissão da Carteira e Ética (CCE) dos jornalistas em Angola classificou hoje de “extrema, exagerada e desproporcional” a decisão dos canais públicos de televisão de suspenderem a cobertura de atividades da UNITA.
O Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA) apelou hoje ao diálogo para tentar ultrapassar a decisão dos canais públicos de televisão de suspenderem a cobertura de atividades da UNITA, por queixas de intimidação por parte de apoiantes do partido da oposição.
A operadora angolana de telecomunicações Zap anunciou hoje um processo gradual de despedimentos na sequência da suspensão, em abril, do canal Zap Viva, por determinação do governo angolano, sem que se "vislumbre" data para retomar as emissões.