A província de Luanda registou quadro casos de gripe A (H1N1) e as autoridades sanitárias ativaram já um plano de contingência e emergência para prevenção, com reforço da vigilância epidemiológica e laboratorial, anunciou hoje a ministra da Saúde.
A UNITA considerou “inaceitável” que alguns setores da função pública em Angola estejam até agora sem receber o salário do mês de maio, sem explicações por parte do executivo.
Médicos angolanos ameaçaram hoje paralisar os serviços, caso o Governo não esclareça até quinta-feira os motivos do atraso no pagamento do salário do mês de maio, disse à Lusa fonte sindical.
Um total de 2.673 pessoas morreram em Angola vítimas de malária de Janeiro a Março deste ano, período em que as autoridades sanitárias registaram 2.744.682 casos da doença que é a principal causa de morte no País.
Angola registou cerca de 200 pedidos de criação de indústrias farmacêuticas locais, desde 2016, mas a falta de condições básicas, como de água e eletricidade, travam potenciais investidores a apostarem no setor, assumiu hoje fonte oficial.
O Ministério da Saúde de Angola proibiu a importação e venda de quatro lotes de xaropes fabricados pela indiana Maiden Pharmaceuticals Limited, devido à presença de substâncias contaminantes.
Pelo menos 16.000 pessoas morrem anualmente em Angola vítimas do VIH/Sida e o país, que tem cerca de 340.000 seropositivos, está a registar diariamente cerca de 20 novas infeções, sobretudo entre jovens, anunciou hoje uma organização não-governamental angolana.
A petrolífera italiana Eni e o Ministério da Saúde angolano assinaram hoje um memorando de entendimento para a formação de até 100 profissionais de cardiocirurgia, para beneficiar perto de 250 pacientes ao ano e reforçar serviços de hospital especializado.
A ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, e o diretor-geral da Eni, Adriano Mongini, foram os subscritores do memorando de entendimento, cuja cerimónia decorreu no Complexo Hospitalar de Doenças Cardiopulmonares Cardeal Dom Alexandre do Nascimento, em Luanda.
O memorando vai permitir a formação de até 100 profissionais de cardiocirurgia para beneficiar um número estimado de 250 pacientes por ano e reforçar os serviços cardiovasculares do complexo hospitalar.
“Ao abrigo do memorando, a Eni reforçará os serviços cardiovasculares do complexo Cardeal Dom Alexandre do Nascimento, reforçando a capacidade de cirurgia cardiovascular através da criação de um programa de formação para criar um serviço de cirurgia cardíaca sustentável”, lê-se num comunicado.
A petrolífera apoiará também o serviço cardiovascular do hospital através da prestação de intervenções cardiocirúrgicas e prestará apoio técnico à gestão do hospital, concentrando-se na administração hospitalar, gestão de recursos humanos e engenharia médica.
A Eni, presente em Angola desde 1980, além de projetos comunitários de saúde tem também outros projetos sociais centrados no acesso à energia, água e agricultura, através de uma abordagem integrada e contínua.
Atualmente a Eni é operadora dos Blocos 15/06 Cabinda Norte, Cabinda Centro, 1/14, 28 e em breve NGC. Além disso, a Eni tem uma participação nos blocos não operados 0 (Cabinda), 3/05, 3/05A, 14, 14 K/A-IMI, 15 e em Angola LNG.
Os médicos angolanos suspenderam, por um mês, a greve que durava desde 21 de março, devido à elevada mortalidade registada nos hospitais e acusam o Governo de ter iniciado “uma caça às bruxas”.
A direção do Hospital Municipal de Cacuaco, o terceiro mais populoso de Luanda, está preocupada com o elevado número de casos de malária registados, nos últimos dias, e a falta de medicamentos e meios para atender à procura.