Em causa está o despacho presidencial 78/18, de 05 de julho e ao qual a Lusa teve hoje acesso, autorizando a abertura de um concurso público para a adjudicação deste projeto.
Segundo o documento, envolve a concessão, construção e exploração do Monorail (monocarril, sistema ferroviário que assenta num único carril) para a cidade de Luanda, criando, em simultâneo, uma comissão de avaliação para este concurso, presidida pelo diretor-geral do Instituto Nacional dos Caminhos de Ferro de Angola, Ottoniel Manuel.
O mesmo despacho não adianta mais pormenores sobre o projeto, nomeadamente o investimento previsto e área de cobertura do futuro serviço de transporte público da capital, que conta já com quase sete milhões de habitantes.
O Governo angolano aprovou anteriormente o projeto público de reabilitação da Marginal da Corimba, em Luanda, para garantir a valorização da preservação da zona costeira e reforçar as acessibilidades ao centro de Luanda e, nomeadamente, "solucionar os problemas de congestionamento e dificuldade de circulação".
A intervenção na Corimba prevê a conquista de terrenos ao mar, de acordo com o programa definido pelo Governo liderado até setembro último por José Eduardo dos Santos.
Para retirar pressão ao transporte rodoviário em Luanda, o Governo angolano criou corredores específicos para autocarros, reforçando também a oferta de transporte público através de linhas de catamarãs até ao centro da capital.
Estava também prevista a implementação do Metro Ligeiro de Superfície da marginal da Corimba, mas que não chegou a avançar até agora.