A indicação foi avançada pelo Jornal de Angola que, citando fonte do Gabinete Técnico das Seleções Nacionais, refere que a verba se destina a pagar as diárias aos jogadores e as despesas de deslocação aos restantes três países integrados no grupo I, Botsuana, Burquina Faso, onde já jogou, e Mauritânia.
Angola, que perdeu em Ouagadougou por 3-1, na primeira jornada diante do Burquina Faso, disputada em 10 de junho de 2017, arranca em 03 de setembro os trabalhos de preparação para o segundo jogo, em que receberá, poucos dias depois, o Botsuana no Estádio Nacional 11 de Novembro, em Luanda.
Depois da Assembleia Geral Ordinária da FAF, realizada em 25 de julho, em Luanda, o presidente de direção, Artur Almeida e Silva, declarou que a federação necessita de 550 milhões de kwanzas (1,8 milhões de euros) para suportar todas as despesas das seleções nacionais.
Artur Almeida e Silva destacou que, daquele dinheiro, a FAF só recebeu ainda 25 milhões de kwanzas (83.400 euros) do Ministério da Juventude e Desportos.
Em conferência de imprensa, em 12 de julho, o presidente da FAF anunciou que os patrocínios foram reduzidos em 85% e denunciou que o seu elenco encontrou uma dívida estimada em um milhão de dólares (870.000 euros), sobretudo à companhia aérea angolana TAAG, a quem deve 900.000 dólares (783.000 euros).
O selecionador angolano, o sérvio Srdjan Vasiljevic, chega a Luanda a 15 deste mês e tem previsto divulgar a convocatória uma semana depois, com vista ao confronto com o Botsuana. Na terceira jornada, a 12 de outubro, Angola desloca-se a Nouakchott, onde defrontará a Mauritânia. Na quarta ronda, a 18 de novembro, no Estádio Nacional 11 de Novembro, os Palancas Negras recebem os Cavalos do Burquina Faso. Angola terá ainda de receber o Burquina Faso e deslocar-se ao Botsuana.
No outro jogo do Grupo I, referente à primeira jornada, a Mauritânia bateu o Botsuana por 1-0, pelo que reparte a liderança com o Burkina Faso, com três pontos.