O posicionamento surge num comunicado enviado hoje à agência Lusa, no qual AADIC refere que a "rede criminosa e de malfeitores", que integra cidadãos nacionais e estrangeiros, falsifica, em Luanda, datas de fabrico e de caducidade de bens e produtos que saem em grandes superfícies comerciais.
Segundo aquela associação, os alegados falsários têm como preferência produtos ou bens com a designação "consumir de preferência antes de 24/01/2018 ou 08/2018".
"É aqui onde reside a máfia", refere a associação.
"Mantém-se dia e alteram o mês e ano e, noutros casos, é falsificado o dia, mês e ano", explica a AADIC, argumentando que a prática ocorre já há algum tempo no distrito urbano do Sambizanga, arredores da capital angolana, Luanda.
Após a falsificação, acrescenta o documento, os produtos são vendidos em todas as cantinas e pequenas lojas espalhadas pela cidade de Luanda e ainda em restaurantes e casas noturnas, uma prática classificada pela AADIC como "crime de envenenamento".
"Para este crime, a lei dita a pena de prisão maior de 24 anos", lê-se no comunicado que, segundo a associação, foi já remetido aos Ministério do Interior e do Comércio de Angola.