O instrumento jurídico foi assinado pelo ministro das Finanças, Archer Mangueira, que afirmou que o empréstimo do Banco de Desenvolvimento da China vai servir para apoiar a economia nacional e pagar a credores.
As autoridades angolanas assinaram ainda um acordo de promoção e protecção recíproca de investimentos e outro para eliminar a dupla tributação em matérias de impostos sobre rendimento e prevenir a fraude e evasão fiscal.
Foi ainda rubricada um memorando de entendimento entre o Ministério do Comércio da China e o Ministério das Relações Exteriores de Angola.
Esta quarta-feira, último dia da visita, o chefe de Estado angolano desloca-se a Shenzen, ao centro de pesquisas da Huawei, o terceiro maior fabricante de smartphones depois da Samsung e da Appel, onde vai inteirar-se do funcionamento da empresa de telecomunicações.
João Lourenço vai mais tarde Tianjin, uma das mais importantes cidades da China, cujo sector industrial manufactureiro é o mais importante e com mais rápida expansão.
A China disponibilizou a primeira linha de crédito em 2002 a Angola e a divida acumulada com o país asiático ronde os 23 mil milhões de dólares.