A recomendação, segundo noticia a Angop, foi aprovada no final da 11.ª reunião do subcomité, que decorreu quinta-feira e hoje na cidade de Benguela, na província angolana homónima, e será agora remetida à análise dos governadores dos bancos centrais na reunião que deverá decorrer entre abril e maio próximos na África do Sul.
A porta-voz do encontro, Ângela Vunza, chefe de divisão do Departamento de Mercados e Ativos do Banco Nacional de Angola (BNA), adiantou que foram aprovadas outras propostas e recomendações, como a da necessidade de integração dos sistemas de pagamentos ou compensações em todos os países.
Por outro lado, os responsáveis de 13 dos 14 bancos centrais da SADC (esteve ausente o representante da República Democrática do Congo) definiram também a necessidade de reportar para as agências internacionais todas os indicadores dos países, bem como a finalização da integração dos sistemas financeiros dos países membros.
Para Ângela Vunza, se as propostas forem aprovadas, tal vai exigir dos países membros a sua aplicabilidade, o que, em última instância, vai permitir a harmonização e a integração dos mercados.
Ao ser "completamente integrado", prosseguiu, as "empresas e os investidores, no geral, poderão fazer aplicações ou compra de ações em qualquer país da SADC, independentemente do seu país de origem".
Na reunião de Benguela, os participantes analisaram, entre outros, temas como "Indicadores de Desenvolvimento", "Aprofundamento e Integração do Mercado Financeiro", "Avaliação do Status de Adesão aos Padrões Internacionais, "Sistemas de Revendedores".
Ficou definido igualmente que a 12.ª reunião do subcomité decorrerá em fevereiro de 2020, no Botsuana.