Construído na era colonial, o edifício Enfante Dom Henriques tem um andar.
Segundo informações recolhidas no local, estas famílias vão com a promessa da Comissão Administrativa de Luanda de que serão alojadas em moradias do tipo T2, em vez das tendas.
Em declarações à Angop, o ex-morador do edifício Eduardo de Sousa mostrou-se satisfeito com o acordo alcançado com as autoridades, por beneficiar de uma moradia condigna.
Já Engrácia João, moradora no edifício em causa há mais de 30 anos, mostrou-se céptica, pois não sabe onde será instalada, referindo que não lhe foi dada a oportunidade de conhecer, antecipadamente, o local onde futuramente irá morar.
Para Bernardo António, morador desde 1980, inicia uma nova etapa na sua vida, referindo que está ida ao Zango é bem-vinda pois poderá viver em melhores condições de habitabilidade.
Pediu ao governo de Luanda para cumprir com a sua promessa.
A moradora Júlia Miguel reconheceu que o edifício já não apresentava condições de habitabilidade, justificando que a permanência das famílias naquele velho edifício devia-se ao difícil processo de aquisição de moradias.
Contactados pela Angop, os funcionários da Comissão Administrativa de Luanda mostraram-se indisponíveis em falar, por não terem autorização.