Fonte do Ministério dos Transportes avançou ao Expansão que “a encomenda não está em causa” e que o primeiro avião deverá ser entregue em 2022. Além dos seis Boeing 737 Max, de fuselagem estreita (narrowbody), nas variantes 8 e 9, destinados a voos de médio curso, a TAAG irá também adquirir oito 787 Dreamliner, de fuselagem larga (widebody), nas variantes 9 e 10, de longo curso.
A encomenda faz parte do plano de reestruturação e modernização da frota da empresa estatal, que é uma das mais de 100 companhias responsáveis pelas cerca de 5 000 encomendas das últimas variantes do 737, o modelo mais vendido da Boeing, em operação desde o final dos anos 60. Cinco dos actuais 13 aviões da frota da TAAG são Boeing 737-700 (na foto), uma das opções da variante que antecedeu à série Max.
O Boeing 737 Max é o segundo modelo do gigante da aviação a ser suspenso esta década, depois de em 2013 a frota do modelo 787 Dreamliner ter sido forçada pela Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA, na sigla em inglês) a uma paragem de três meses na sequência de vários problemas relacionados com incêndios provocados por baterias de lítio.
É preciso recuar até 1979 para encontrar uma medida semelhante, à data relativa ao McDonnell Douglas DC-10, cuja operação esteve suspensa por cinco semanas após um acidente que deixou 272 mortos.
Ao longo da semana, dadas as crescentes coincidências com um acidente anterior, ocorrido a 29 de Outubro, na Indonésia, no qual a queda de um Boeing 787 Max 8 vitimou 189 pessoas, companhias e autoridades aeronáuticas de vários países decretaram a imobilização e proibição de sobrevoo dos respectivos espaços aéreos por parte de aviões deste modelo. Expansão