No final do debate instrutório, que decorreu no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, o Ministério Público pediu que fossem a julgamento todos os arguidos, incluindo o vice-Presidente angolano, Manuel Vicente, e o procurador Orlando Figueira.
O Ministério Público pediu que fossem pronunciados pelos factos constantes na acusação, tendo os advogados de defesa arguido a nulidade pelo facto do vice-Presidente de Angola não ter sido notificado da acusação.
A `Operação Fizz` investigou o recebimento de contrapartidas por parte do magistrado do MP Orlando Figueira, suspeito de favorecer interesses de terceiros, em dois processos.
Orlando Figueira está acusado de corrupção passiva, branqueamento de capitais (em coautoria com os outros três arguidos), violação de segredo de justiça e falsificação de documento (em coautoria com os restantes arguidos).
O vice-Presidente Angolano, à data dos factos presidente da petrolífera Sonangol, é acusado de corrupção ativa (em coautoria com os arguidos Paulo Blanco e Armindo Pires), de branqueamento de capitais.