Em declarações à agência Lusa, Carlos Borges adiantou que o início do processo de certificação vai ser marcado pelo voo experimental que se realiza na sexta-feira, no novo aeroporto internacional de Luanda, localizado em Bom Jesus, município de Icolo e Bengo, cujas obras estão em fase de conclusão.
O secretário de Estado para os setores da Aviação Civil, Marítimo e Portuário frisou que é também objetivo do Governo com este voo, “dar a conhecer uma infraestrutura que esteve fechada e longe do cidadão”.
Segundo Carlos Borges, este voo experimental servirá para testar a pista, as condições climatéricas, a sinalização necessária para aterragem, ou seja, um conjunto de aspetos técnicos que vêm já sendo preparados desde janeiro passado.
“O processo de certificação é levado por uma equipa especializada, e contará com o apoio de alguns órgãos relevantes, como a própria ICAL, que é a entidade máxima de certificação a nível da aviação civil a nível internacional”, referiu.
Este trabalho de certificação, acrescentou, vai estender-se ao longo de 2023, mas Angola gostaria que “se concluísse nesse ano, na pior das hipóteses, no primeiro trimestre de 2024”.
“É uma infraestrutura grande, tem desafios de manutenção grandes”, realçou o governante angolano, sublinhando que o funcionamento do novo aeroporto internacional de Luanda vai ser um instrumento fundamental para o desenvolvimento de Angola.
O novo aeroporto, batizado com o nome do primeiro Presidente de Angola, foi projetado para receber 15 milhões de passageiros por ano, devendo as obras iniciadas em 2007, com algumas interrupções pelo meio, terminar no primeiro trimestre de 2023.
O voo experimental será feito pela companhia aérea nacional, TAAG, que deverá aterrar no novo aeroporto às 12:35, com partida marcada para as 15:00.