A promessa de intensificação das relações comerciais entre os dois países foi manifestada esta Terça-feira pelo presidente da Associação de Empresários e Executivos Brasileiros em Angola (AEBRAN), Raimundo Lima.
Segundo o responsável, que falava na abertura do Simpósio Relação Brasil-Angola, enquadrada na 14.ª Semana do Brasil em Angola, que decorreu em Luanda, a associação estará cada vez mais voltada para a integração dos dois países e dos dois povos.
"E, para isso, temos buscado, sobretudo, parcerias, representatividade, informações e também responsabilidade social, o que tem sido desenvolvido nestes 20 anos, apesar de algumas dificuldades em determinados momentos", disse.
Para Raimundo Lima, a ação da Câmara de Comércio Angola Brasil, que também preside, deve também intensificar as relações comerciais entre os dois países.
A necessidade de se alavancar as relações comerciais entre Angola e Brasil foi assinalada pelo presidente da AEBRAN, recordando o pico dos fluxos comerciais em 2008 quando chegou a 4 mil milhões de dólares, ficando pelos 1,4 mil milhões de dólares, em 2022.
"Uma queda significativa e nós queremos dar a nossa pequena contribuição, tanto a associação dos empresários brasileiros quanto à Câmara de Comércio Angola Brasil, para mudar a situação", notou.
O Simpósio Relação Brasil-Angola, que também celebra os 20 anos da AEBRAN, abordou as perspetivas económicas de Angola e as relações bilaterais com o Brasil e o desenvolvimento da agricultura com sustentabilidade em Angola.
Por seu lado, o embaixador do Brasil em Angola, Rafael Vidal, disse, na sua intervenção, que o encontro, que celebra também os 201 anos da independência do Brasil e a recente visita do Presidente do Brasil, Lula da Silva, a Angola, visa solidificar a relação "fraterna" do Brasil com Angola.