A agência de notação financeira Standard & Poor's considera que Angola deverá manter-se novamente em recessão este ano, regressando ao crescimento apenas em 2022, salientando a queda na produção petrolífera e a lentidão na vacinação.
A ministra das Finanças de Angola realçou hoje, em Luanda, o crescimento ainda que “tímido” verificado no primeiro trimestre deste ano comparativamente ao quarto trimestre de 2020.
A consultora NKC African Economics estimou hoje que a economia de Angola deverá sair da recessão este ano e crescer 1%, apesar da descida de 3,9% na produção industrial registada entre janeiro e março.
Os oito economistas regularmente questionados pela agência de informação financeira Bloomberg sobre a evolução da economia de Angola melhoraram a previsão de crescimento para este ano, de 1,2% para 1,7%, piorando a previsão para 2022.
A consultora NKC African Economics considerou hoje que a economia de Angola deverá crescer 1,3% este ano, apesar das limitações impostas pela pandemia, da baixa produção de petróleo e da falta de água para a agricultura.
O ministro da Coordenação Económica de Angola, Manuel Nunes Júnior, disse hoje à agência de informação financeira Bloomberg que a economia deverá crescer 1% este ano e que as taxas de juro poderão descer quando a inflação abrandar.
A agência de notação financeira Fitch prevê que a economia angolana cresça 1,7% este ano, sustentando a estimativa no aumento da produção e da procura externa de petróleo, potenciando as exportações no segundo semestre.
A economia de Angola registou um crescimento negativo de 5,2% no ano passado, de acordo com os dados preliminares do Instituto Nacional de Estatística (INE), confirmando a maior queda da economia nos últimos cinco anos.
O analista da agência de `rating` Moody`s que segue Angola disse hoje, em entrevista à Lusa, que a previsão de crescimento foi revista em alta para 2,7%, marcando o fim da recessão dos últimos cinco anos.
O departamento de estudos económicos do banco Standard em Angola reviu hoje em alta a perspetiva de evolução da economia angolana, passando a prever um crescimento positivo de 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB).