O ministro do Planeamento de Angola disse hoje que as mais recente previsões do governo apontam para um crescimento da economia de 3,3% este ano e 4,1% em 2025, acima das estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI).
A economia de Angola deverá acelerar para 3,2% este ano e 2,9% em 2025, depois de crescer 1% no ano passado, segundo o Banco Mundial, que prevê que todas as economias lusófonas cresçam em 2024.
A consultora Oxford Economics reviu hoje em alta a previsão de crescimento da economia de Angola, antecipando agora uma expansão de 2,9% este ano, devido à subida na produção petrolífera para 1,17 milhões de barris diários.
O Banco Millennium Atlântico (BMA) estimou hoje um crescimento de 2,2% da economia angolana em 2024, contra os 2,84% estimados pelo Governo, justificados pela queda da produção e das exportações petrolíferas até final do ano.
A agência de notação financeira Fitch Ratings prevê um crescimento de 0,9% para este ano em Angola, acelerando para 1,5% em 2025, com a inflação a abrandar de 24,5% para 16,6%.
A consultora BMI Research reviu em alta a previsão de crescimento de Angola para este ano, antecipando agora um crescimento de até 1%, depois da expansão de 0,5% prevista para 2023, com a inflação nos 17,5%.
O FMI reviu em forte baixa a previsão de crescimento da economia de Angola, de 3,5% para 0,9% em 2023, devido à queda da produção de petróleo mas considera adequada a capacidade do país pagar à instituição financeira.
A consultora Capital Economics considera que Angola vai crescer pouco até 2025, devido aos preços e produção baixas, com a elevada inflação a levar o banco central a subir os juros para 22% até final de 2024.
A economia angolana deve crescer entre 1% a 1,5% em 2023, penalizada pelo desempenho do setor petrolífero que deverá apresentar uma quebra acima dos 6%, estima o gabinete de estudos económicos do Banco Fomento Angola (BFA).
O governo de Angola prevê fechar este ano com um rácio da dívida pública face ao PIB de 61%, salientando a queda deste indicador, que em 2020 "esteve acima dos 130% e em 80% em 2021".