O FMI reviu em forte baixa a previsão de crescimento da economia de Angola, de 3,5% para 0,9% em 2023, devido à queda da produção de petróleo mas considera adequada a capacidade do país pagar à instituição financeira.
A consultora Capital Economics considera que Angola vai crescer pouco até 2025, devido aos preços e produção baixas, com a elevada inflação a levar o banco central a subir os juros para 22% até final de 2024.
A economia angolana deve crescer entre 1% a 1,5% em 2023, penalizada pelo desempenho do setor petrolífero que deverá apresentar uma quebra acima dos 6%, estima o gabinete de estudos económicos do Banco Fomento Angola (BFA).
O governo de Angola prevê fechar este ano com um rácio da dívida pública face ao PIB de 61%, salientando a queda deste indicador, que em 2020 "esteve acima dos 130% e em 80% em 2021".
A agência de notação financeira Moody's reviu a previsão da dívida pública de Angola face ao Produto Interno Bruto (PIB), para 51% este ano, com a economia a crescer 3% e a acelerar para 4,2%, em média, até 2026.
Governo antecipa um crescimento global de 2,7% suportado por um crescimento do setor não petrolífero de 3,2% e do setor petrolífero
Angola embolsou 1,1 mil milhões de dólares (mil milhões de euros), no segundo trimestre deste ano, com a exportação de um milhão de toneladas métricas de gás, menos 6,63% comparativamente ao trimestre homólogo de 2021, segundo dados oficiais.
Angola arrecadou 11,8 mil milhões de dólares (11 milhões de euros), no segundo trimestre deste ano, com a exportação de 103,6 milhões de barris de petróleo bruto, mais 75,5% comparativamente a igual período de 2021, segundo dados oficiais.
O Governo de Angola prevê chegar ao final deste ano com a dívida pública nos 73% do PIB, reduzindo em 12 pontos percentuais o rácio da dívida face ao PIB, que deverá ter fechado nos 85% em 2021.
O Secretário de Estado do Planeamento angolano disse hoje que o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) de Angola no terceiro trimestre de 2021 “sinaliza a tendência de recuperação da atividade económica” e uma alteração na tendência recessiva dos últimos anos.