O procurador-geral da República (PGR) angolano, Hélder Pitta Gróz, reconheceu hoje que o cargo que exerce tem uma "forte componente política", mas disse que o facto de receber orientações é um "falso problema".
Um total de 2.673 pessoas morreram em Angola vítimas de malária de Janeiro a Março deste ano, período em que as autoridades sanitárias registaram 2.744.682 casos da doença que é a principal causa de morte no País.
O Presidente da República, João Lourenço, considerou nesta quarta-feira, em Luanda, “tarefa difícil”, o cumprimento das missões do Procurador-Geral e da Vice-Procuradora Geral da República.
O governo angolano acompanha “com muita preocupação” a situação política e de segurança no Sudão e informou que tem em curso diligências para a retirada de cidadãos nacionais, dez dos quais já a caminho de outros países.
O Presidente Angolano, João Lourenço, voltou a apontar, através de um decreto publicado em Luanda, para mais um mandato, Hélder Pitta Gróz para o cargo de Procurador Geral da República, nesta terça-feira 25 de Abril.
Um dia depois de ter sido exonerado do cargo pelo Presidente da República, João Lourenço, o ex-presidente do conselho de administração da Empresa Pública de Águas de Luanda (EPAL), Manuel Silva Lopes da Cruz "Sopas", foi detido pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC), sob suspeita de infracções na gestão da empresa, confirmou ao Novo Jornal uma fonte do SIC-Geral.
O líder da oposição angolana acusou o procurador-geral de ser uma “bengala do poder político” e apelou a Hélder Pitta Gróz que melhore o seu trabalho e não fique “no silêncio das ordens políticas”.
O jurista angolano Inglês Pinto disse hoje que Hélder Pitta Gróz foi reconduzido como procurador-geral por "confiança política" do Presidente angolano, sublinhando que o ideal é aliar "capacidade técnica" e desempenho ético, moral e deontológico.
A economia angolana deve crescer entre 1% a 1,5% em 2023, penalizada pelo desempenho do setor petrolífero que deverá apresentar uma quebra acima dos 6%, estima o gabinete de estudos económicos do Banco Fomento Angola (BFA).
A implementação de uma nova divisão político-administrativa em Angola irá custar aos cofres do Estado 168% mais que a atual, revela uma reflexão sobre o tema promovida pelo Laboratório de Ciências e Humanidades da Universidade Católica de Angola.