O jornalista Oliver Bullough defendeu hoje que as sanções do Reino Unido contra oligarcas russos devem ser o início de um processo para o país deixar de “receber, lavar e proteger dinheiro roubado” de países como Angola.
A Igreja Católica angolana exortou os partidos políticos do país a “cessarem imediatamente” com as “agressões e ultrajes” entre militantes por não comungarem da mesma ideia, sobretudo com o aproximar das eleições, e se “tornarem instrumentos de paz”.
O grupo parlamentar da UNITA, maior partido da oposição angolana, defendeu hoje a necessidade de se instituir um Tribunal Eleitoral “respeitador da vontade soberana do povo, que organiza eleições livres, justas, transparentes, democráticas e credíveis”.
O grupo parlamentar do MPLA, partido no poder em Angola, criticou hoje “alguma oposição” por privilegiar apenas um “negativismo governativo”, defendendo a preocupação do Governo na concretização de ações para satisfazer as necessidades da sociedade angolana.
O empresário luso-angolano Carlos São Vicente foi condenado hoje a 9 anos de prisão efetiva, pelo Tribunal da Comarca de Luanda, e o pagamento de uma indemnização de 500 milhões de dólares (454 milhões de euros), anunciou hoje a defesa.
O político angolano Abel Chivukuvuku criticou hoje o atraso do Tribunal Constitucional na anotação dos congressos dos partidos políticos por criar “incertezas” numa altura em que se preparam já as eleições gerais previstas para agosto.
A consultora Oxford Economics Africa considerou hoje que o Governo de Angola vai provavelmente "usar e abusar dos recursos estatais" para garantir a vitória nas presidenciais, antevendo mais confrontos entre apoiantes do MPLA e da UNITA.
O ex-primeiro-ministro angolano Marcolino Moco lamentou hoje a “exclusão” de pessoas que querem fazer política em Angola e criticou o que considerou serem “comportamentos inaceitáveis”, a propósito dos confrontos recentes entre militantes do MPLA (no poder) e UNITA (oposição).
O Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA, no poder) assinalou hoje o 24.º aniversário da batalha de Cuíto-Cuanavale, que classificou como “marco decisivo” para a libertação da África Austral.
O político angolano Abel Chivukuvuku alertou hoje para “preocupantes sinais de intolerância” política em Angola, numa altura em que o país prepara eleições gerais, e sublinhou que sair do poder “não é o fim”.