O objectivo do Chefe de Estado angolano, que falava no acto de tomada de posse do novo Procurador-Geral da República e seus adjuntos, é travar o aumento da criminalidade no país e alargar a intervenção dos órgãos de justiça nesse combate.
João Loureço inclui nesse combate o que considerou “crimes de colarinho branco”, geralmente cometidos por pessoas de alta posição social e no Estado.
É preciso a colaboração de todos, fundamentalmente, do pacato cidadão que tem conhecimento da prática de actos ilícitos, declarou numa alusão à necessidade de se denunciar essas práticas às autoridades competentes. Manifestou-se confiante no trabalho a ser desenvolvido pelas entidades hoje empossadas e acredita que com eles a Procuradoria-Geral da República (PGR) será mais dinâmica na sua actuação.
No acto, que decorreu no Palácio Presidencial, tomaram posse o Procurador-Geral da República, Hélder Pitta Grós, os vices-procuradores gerais da República, Luís da Mota Liz e Adão Adriano António, este último para a Esfera Militar e Procurador Militar das Forças Armadas Angolanas (FAA).
Foram igualmente empossados Domingos Manuel Dias, Celestino Paulo Benguela, Júlia Rosa Agostinho Pereira de Lacerda Gonçalves e João Luís de Freitas Coelho, nos cargos de procuradores gerais-adjuntos da República. Por inerência de função o vice-procurador geral da
República para a Esfera Militar e Procurador Militar das FAA, Adão Adriano António, foi promovido, na ocasião, ao grau militar de General, pelo Comandante em Chefe das Forças Armadas Angolanas, o Presidente da República, João Lourenço.