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Sonangol contabiliza 530 milhões de euros em receitas fiscais no mês de abril, aumento de 5%

Post by: 24 May, 2017

As receitas fiscais geradas pela petrolífera angolana Sonangol aumentaram 5% entre março e abril, para cerca de 530 milhões de euros, renovando o segundo melhor registo num ano e meio, indicam dados oficiais compilados hoje pela Lusa.

Este aumento, tendo em conta os relatórios mensais do Ministério das Finanças sobre arrecadação da receita fiscal petrolífera, acompanha a subida no volume exportado por Angola, de mais 110.000 barris de crude, face a março.

As vendas de abril traduziram-se, segundo os dados do Ministério das Finanças, num encaixe global de 141.585 milhões de kwanzas (762,5 milhões de euros) em receitas fiscais, dos quais 98.023 milhões de kwanzas (528 milhões de euros) provenientes da Sonangol.

No mês anterior, a concessionária estatal angolana do setor petrolífero tinha garantido, em receitas fiscais, à volta de 93.176 mil milhões de kwanzas (501,7 milhões de euros) e em fevereiro mais de 61,7 mil milhões de kwanzas (332,2 milhões de euros).

A Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol), concessionária do setor petrolífero, está em processo de reestruturação, sendo liderada desde junho de 2017 pela empresária Isabel dos Santos.

A empresa pública atingiu em janeiro o melhor registo de receitas fiscais desde agosto de 2015, com 109.310 milhões de kwanzas (588 milhões de euros).

A Sonangol informou em dezembro que o `valor máximo´ da produção diária do país para 2017 ficou estabelecido, a partir de 01 de janeiro, em 1.673.000 barris de petróleo bruto.

A medida, refere a empresa estatal angolana, resultou do acordo entre membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), de 30 de novembro de 2016, para `reduzir a produção de petróleo bruto de 33,7 milhões para 32,5 milhões de barris por dia´, com o intuito de `aumentar o preço do barril de petróleo bruto no mercado internacional´.

A presidente do conselho de administração da Sonangol, Isabel dos Santos, defendeu em abril, nos Estados Unidos, que o corte na produção de petróleo acertada pela OPEP se mantenha no segundo semestre, mas a petrolífera estatal ainda não terá concretizado na totalidade o corte definido pela organização, segundo as agências internacionais.

Lusa

Last modified on Wednesday, 24 May 2017 13:55
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