Segundo João Lourenço, que discursava na abertura da 7.ª reunião do Comité Central do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), hoje em Luanda, o dinheiro dos dois empréstimos destinam-se a projetos de energia e águas e proteção social, no montante de 1.200 milhões de dólares (1.000 milhões de euros), e de apoio à tesouraria, no valor de 1.500 milhões de dólares (1.300 milhões de euros).
João Lourenço não adiantou qualquer previsão para o fim das negociações com o Banco Mundial.
O líder do MPLA lembrou que Angola está "a reanimar" a economia nacional, dando como exemplo os financiamentos que tem conseguido obter sem a contrapartida do petróleo, "atitude considerada como uma boa prática e, como tal, recomendada pelo Fundo Monetário Internacional e pelo Banco Mundial".
Ao abrigo do acordo alargado de financiamento com o FMI, relembrou o empréstimo de 3,7 mil milhões de dólares, com uma baixa taxa de juro (3%) e um período de graça de seis anos, findo o qual começará a contar o período de reembolso de 10 anos.