Tendo em conta os dados do banco central angolano, que ainda não avançou o montante a disponibilizar para o mês em curso, o montante vendido em abril é o mais baixo desde o início de 2019.
A 01 de abril, além do montante dos leilões em moeda estrangeira, o banco central angolano indicou que, para a abertura e confirmação de cartas de crédito, disponibilizou um "plafond" de 300 milhões de dólares (267,3 milhões de euros), operação de que o BNA, até hoje, ainda não apresentou os resultados.
Desde o início do ano, o BNA já vendeu 2.899,675 milhões de dólares (2.583,720 milhões de euros).
No início de março, o BNA indicou que iria colocar no mercado 700 milhões de dólares (623,7 milhões de euros), valor ligeiramente ultrapassado no final do mês, que se situou em 700,093 milhões de dólares.
Em fevereiro, depois de anunciar que iria disponibilizar idêntico valor, o BNA acabou por vender quase 1.000 milhões de dólares em divisas (891 milhões de euros).
Segundo os dados do banco central angolano, em fevereiro foram colocados no mercado de leilões em divisas à banca comercial em Angola 997,081 milhões de dólares (888,4 milhões de euros).
Já em janeiro tinha sido ultrapassado o valor anunciado no início desse mês (igualmente 700 milhões de dólares), tendo o BNA colocado no mercado 941,675 milhões de dólares (839 milhões de euros).
Acabadas as sessões de venda trissemanais de divisas em leilão aos bancos comerciais, iniciadas a 09 de janeiro de 2018, o BNA está desde 01 de novembro do mesmo ano a proceder a operações diárias.
Em setembro de 2018, o BNA anunciou que deixaria de proceder à venda direta de divisas, pelo que as solicitações de compra de moeda estrangeira voltaram a ser unicamente apresentadas aos bancos comerciais autorizados.
Na ocasião, o BNA referiu ter, no âmbito da normalização do funcionamento do mercado cambial, retomado a venda de moeda estrangeira nos leilões de divisas sem indicação específica das operações ou importadores para os quais os fundos devem ser vendidos pelos bancos comerciais.
Segundo o BNA, o sistema ajustado de vendas diretas permitiu que o banco central angolano tivesse um entendimento mais preciso da metodologia necessária para a proteção das reservas internacionais e emitisse regulamentação e orientações aos bancos comerciais adaptados a esse objetivo.