A defesa de Carlos São Vicente disse hoje que o empresário angolano, condenado em 2022 por peculato, fraude fiscal e branqueamento de capitais, continua preso porque rejeitou negociar a entrega dos seus bens com o Serviço de Recuperação de Ativos.
Os advogados de Carlos São Vicente alertaram hoje para o grave estado de saúde do empresário, detido há mais de dois anos, pedindo a sua libertação imediata “por razões humanitárias”.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) angolana considerou hoje “frutífera” a ida do seu líder à Suíça em busca de ativos “ilícitos” do empresário luso-angolano São Vicente, referindo que o processo vai passar por negociações entre os Estados.
O Procurador-Geral da República (PGR) angolano viajou para a Suíça para estabelecer contactos com as autoridades judiciárias do país helvético para a execução da sentença proferida pelo tribunal angolano no processo do empresário luso-angolano São Vicente.
A defesa de Carlos São Vicente insistiu hoje que a condenação do empresário luso-angolano foi “ilegal” e “injustificada” e acusou a justiça angolana de não ter assegurado um julgamento justo a “um homem que investiu tanto no país”.
O Tribunal Constitucional (TC) negou o pedido de inconstitucionalidade apresentado pelo empresário Carlos São Vicente, condenado a nove anos de cadeia por peculato, branqueamento de capital e fraude fiscal, que se encontra preso desde setembro de 2020.
Um tribunal de Singapura rejeitou na quarta-feira o pedido do empresário luso-angolano Carlos São Vicente para retirar 2,6 milhões de dólares da sua conta, congelada pela justiça, alegadamente para pagar despesas judiciais.
A justiça norte-americana recusou julgar o processo movido pela empresa AEnergy contra o Estado angolano, pelo que o caso será agora julgado em Luanda.
O empresário luso-angolano Carlos São Vicente foi condenado hoje a 9 anos de prisão efetiva, pelo Tribunal da Comarca de Luanda, e o pagamento de uma indemnização de 500 milhões de dólares (454 milhões de euros), anunciou hoje a defesa.
O secretário-geral do SJA - Sindicato Nacional dos Jornalistas Angolanos disse hoje que o impedimento dos jornalistas à cobertura do julgamento do empresário Carlos São Vicente foi “solicitado pela defesa”, pedindo “boicote às audiências” que começaram na semana passada.