Sou jornalista angolano colunista político, escritor e editor do jornal eletrônico Voz de Angola desde setembro de 2017
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A representante da Human Rigths Watch (HRW) para Angola disse hoje haver indícios "claros" de abusos policiais na resposta à manifestação de sábado nas Lundas, que fez vários mortos, e pede "investigação urgente" e "séria" às autoridades de Luanda.
Cabindas queixam-se de não poder celebrar a efeméride que apontava para a autodeterminação do enclave
O Ministério das Finanças angolano vai realizar um diagnóstico da gestão das finanças públicas, através de um mecanismo apoiado pelos parceiros internacionais, foi hoje anunciado.
O Partido de Renovação Social (PRS) exigiu hoje às autoridades angolanas explicações concretas sobre "tamanha brutalidade contra manifestantes" na província da Lunda Norte, que terminou com um saldo oficial de sete mortes.
O presidente do Movimento do Protetorado Português da Lunda Tchokwe (MPPLT), que promoveu uma manifestação em Cafunfo, no sábado, afirmou que pelo menos 15 pessoas morreram na repressão do evento, incluindo o filho de um secretário regional da organização.
A polícia angolana impediu hoje e deteve seis ativistas de Cabinda, que tentaram realizar uma manifestação em frente à embaixada portuguesa em Luanda, para exigir a Portugal o cumprimento do acordo que permitia a independência do enclave.
O Movimento do Protetorado Português da Lunda Tchokwe assegurou hoje não ter armas nem exército e declinou qualquer responsabilidade nos acontecimentos de sábado em Cafunfo, que “ceifaram vidas inocentes”, os quais atribuiu às “autoridades do Governo, sobretudo da Polícia Nacional”.
Vários bispos católicos angolanos denunciaram hoje o que consideram ter sido um “grave massacre” de manifestantes na localidade de Cafunfo, Lunda Norte, afetos ao Movimento do Protetorado Português da Lunda Tchokwe (MPPLT).
A organização não-governamental angolana de defesa dos direitos humanos OMUNGA lamentou hoje o “massacre” de cidadãos em Cafunfo, ocorrido no sábado, apelando à responsabilização criminal dos envolvidos neste “ato desumano” que resultou em várias mortes.
Num documento de 19 páginas, referente ao ano 2020, que revela vários crimes cometidos contra menores, Instituto Nacional da Criança (INAC) apresenta o registo de 82 denúncias de raptos e 58 de tráficos de petizes. Números diferem dos apresentados, recentemente, à imprensa pela Polícia e pelos Serviços de Investigação Criminal.