Voca Paulina, que seria uma das mais velhas mulheres do mundo, vivia no bairro do Papelão, arredores da cidade do Uíge, e ainda ia regularmente à Igreja Evangélica Baptista de Angola (IEBA), apesar das limitações de mobilidade e de estar cega.
Terá nascido, de acordo com os mesmos relatos, a 3 de março de 1902, e foi mãe por nove vezes, mas sete filhos já morreram.
O registo aponta ainda para 21 netos e 25 bisnetos em 115 anos de vida.
A mulher nasceu mesmo antes da própria criação do posto militar português (em abril de 1917), que daria lugar à atual cidade de Uíge, capital de província e designada por Carmona ainda no período colonial, até 1975.
O período de guerra civil que em Angola, que só terminou em 2002, poderá ter dificultado a identificação internacional do caso de Voca Paulina como uma das mais velhas mulheres do mundo.
A família garante que a anciã raramente se deixava ser vista por um médico e que era adepta do "quifuto", uma composição de medicamentos tradicionais com base em raízes e folhas.