"Foi um homem que dedicou toda a sua vida para concretização de mudanças políticas importantes, ele foi o fator decisivo que trouxe à Moçambique o processo democrático", disse em declarações à Lusa, Alcides Sakala, porta-voz da UNITA.
Sublinhou que a morte de Dhlakama acontece numa altura em que decorre o "processo negocial e de aproximação entre a Renamo e a Frelimo para o alcance da estabilidade caminhava a bom ritmo".
Afonso Dhlakama, presidente da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), morreu hoje, aos 65 anos, vítima de doença, disse fonte partidária à Lusa.
Para Alcides Sakala, as ações de Afonso Dlhakama na liderança da Renamo "tiveram reflexos positivos" sobretudo "na construção da democracia" naquele país africano.
O presidente da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) morreu pelas 08:00 (menos uma hora em Lisboa) na Serra da Gorongosa, centro de Moçambique, devido a problemas de saúde.
O corpo deverá ser transferido na sexta-feira para o Hospital Central da Beira, acrescentou a mesma fonte.
Afonso Dhlakama, 65 anos, vivia refugiado na serra da Gorongosa, no centro do país, desde 2016, como havia feito noutras ocasiões, quando se reacendiam os confrontos entre a Renamo e as forças de defesa e segurança de Moçambique.