A decisão do Tribunal Constitucional de anular o congresso da UNITA divide os juristas angolanos com alguns a considerarem isso como um exemplo do desacreditar do sistema jurídico angolano, mas outros culpando a UNITA e o próprio Adalberto Costa Júnior pelo erro cometido na sua candidatura.
O ativista e jornalista angolano Rafael Marques defende que os movimentos que reivindicam a autonomia das províncias das Lundas não têm qualquer legitimidade e não trazem benefícios às populações locais.
Adalberto Costa Júnior afirma ao PÚBLICO que se ri da acusação sem fundamento, “com pena” do “triste espectáculo que João Lourenço está a servir ao país”. Para o destituído líder da UNITA, “é óbvio que isto tem a mão do senhor Miala, o chefe dos serviços de inteligência”.
Milhares de pessoas manifestaram-se hoje em Luanda, em defesa do Estado democrático, gritando “fora” ao MPLA, partido no poder desde a independência de Angola, há quase meio século, e defendendo o líder da UNITA deposto, Adalberto da Costa Júnior.
Deputados angolanos “divergiram” hoje sobre a possibilidade da declaração de Estado de Emergência no sul do país, devido à seca e fome, a oposição defendeu a medida enquanto o partido no poder “enalteceu” as acões em curso.
O presidente da UNITA, Isaías Samakuva, disse opor-se a que haja um só candidato à liderança do partido no próximo congresso que vai escolher um novo presidente depois da anulação do seu anterior conclave pelo Tribunal Constitucional (TC).
O governo cubano rejeitou hoje o pedido da oposição para se manifestar no dia 15 de novembro, afirmando que os organizadores são apoiados por Washington para provocar uma mudança de regime, de acordo com um comunicado oficial
O politólogo angolano Lutina Santos considerou hoje importante que a UNITA, maior força da oposição, reforce a sua coesão, comentando o facto de terem sido militantes do partido que requereram a impugnação do XIII congresso ordinário realizado em 2019.
O Governo Provincial de Luanda (GPL), informou esta terça-feira, 12 de Outubro que rescindiu os contratos celebrados em Março de 2021, com as operadoras Jumps-bussines e Multilimpeza, por alegada incapacidade técnica.
O porta-voz da Polícia Nacional de Angola admitiu hoje que os crimes cometidos contra instituições religiosas no país é uma preocupação e recomendou o recurso a empresas privadas de segurança, já que a prevenção deve partir dos cidadãos.