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Manuel Augusto representa Angola na investidura de Tshisekedi

Post by: 23 January, 2019

O ministro das Relações Exteriores, Manuel Augusto, desloca-se quinta-feira (24) a Kinshasa, República Democrática do Congo (RDC), onde vai representar o Chefe de Estado angolano, João Lourenço, na cerimónia de investidura do novo Presidente eleito daquele país, Félix Tshisekedi.

Este facto foi dado a conhecer esta quarta-feira (23), em nota, pelo Ministério das Relações Exteriores (Mirex).

Angola está entre os países convidados para a cerimónia de tomada de posse de Félix-Antoine Tshisekedi Tshilombo como novo presidente da República Democrática do Congo (RDC), confirmou esta quarta-feira fonte da Embaixada de Angola, em Kinshasa.

Inicialmente prevista para terça-feira, 22, e adiada por razões de “ordem logística e organizativa”, a cerimónia de investidura de Tshisekedi terá lugar quinta-feira, na capital congolesa, quatro dias depois do anúncio pelo Tribunal Constitucional dos resultados definitivos das eleições gerais de 30 de Dezembro de 2018.

O convite dirigido a Angola segue-se à mensagem de felicitações que o Presidente angolano, João Lourenço, endereçou terça-feira a Tshisekedi, desejando-lhe “os maiores êxitos no desempenho da nobre e difícil missão de que foi incumbido pelo povo congolês”.

Tshisekedi, de 55 anos, foi proclamado vencedor do escrutínio presidencial de 31 de Dezembro passado, com 38,57 por cento dos votos contra 34,83 do seu principal adversário, Martin Fayulu Madidi, e 23,84 de Emmanuel Ramazani Shadary, o candidato da coligação liderada pelo partido no poder, o PPRD do presidente cessante, Joseph Kabila Kabange.

Mas estes resultados foram contestados por Fayulu, que acusou o Tribunal Constitucional de falsificar os mesmos e contrariar a verdade das urnas, apelando por isso para o não reconhecimento de Tshisekedi pelo povo congolês e pela comunidade internacional por alegada ilegitimidade.

Em reacção às mensagens de felicitações chegadas à capital congolesa pela eleição de Tshisekedi, o candidato exortou os Estados africanos a abster-se daquilo que chamou de “encorajamento da fraude”.

Até agora, porém, ainda não foi registada nenhuma iniciativa, em todo o país, para organizar as manifestações defendidas por Matin Fayulu, enquanto que continuam a chegar a Kinshasa mensagens de felicitações e reconhecimento de Tshisekedi por parte de vários Estados africanos.

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