João Lourenço, que discursava na VII sessão do Comité Central do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), referia-se "a pronunciamentos e outros comportamentos públicos reprováveis nas redes sociais e não só, por parte de militantes, dirigentes e deputados", que, considerou, "em nada dignificam" o partido.
Para João Lourenço, o partido não pode continuar "impávido e sereno" perante tais pronunciamentos, apelando aos órgãos do MPLA que, no quadro dos estatutos, tomem uma posição.
O chefe de Estado e presidente da maior organização política de Angola frisou que foi lançada e promovida uma campanha a nível nacional de recuperação dos valores morais e cívicos da sociedade, por ter sido reconhecido uma acentuada queda desses ideais nos últimos anos.
De acordo com João Lourenço, o partido deve liderar esta campanha pela força do exemplo dos seus militantes.
O também chefe de Estado angolano realçou que o país está mais aberto, e esta mudança de comportamento reflete-se também no seio do partido, uma vez que os "militantes são, em primeiro lugar, cidadãos que integram esta mesma sociedade angolana".